20 anos do spam, a grande ilusão do marketing na Internet
A prática pode até parecer vantajosa para a divulgação de produtos. Mas quantidade sem qualidade não é nada.
Em abril de 1994, era enviado na Internet o primeiro spam para fins comerciais da história. Desde então, a prática foi evoluindo junto com as ferramentas de comunicação digital. O marco de 20 anos do spam levanta a discussão sobre a prática, ainda forte nos dias de hoje.
Ninguém gosta de ter a caixa invadida por e-mails sem contexto e solicitação. Mas esse argumento parece não convencer as pessoas que, mesmo cientes disso, insistem em fazer spam. A ilusão causada por esse meio de divulgação é a promessa de largo alcance.
Enviar mensagens indiscriminadamente para listas com centenas de milhares de endereços de e-mail pode até parecer uma boa ideia. Pode parecer. Não é. Mesmo em outros campos da vida profissional e pessoal, aprendemos desde cedo que qualidade é melhor que quantidade. E essa máxima é perfeitamente aproveitada para o marketing digital.
É preferível apostar em listas até menores, porém segmentadas, e que você tem certeza do interesse por sua mensagem. A explicação é simples e citamos no começo do texto: ninguém gosta de receber e-mails sem contexto. Portanto, evite o desgaste para a marca da empresa. Promova serviços e produtos para um público que tem potencial verdadeiro de se tornar cliente.
Outra razão para descartar a prática de spam de qualquer estratégia de comunicação são os filtros. Cada vez mais aprimorados, as ferramentas antispam possuem filtros avançados que eliminam essas mensagens antes mesmo de chegarem à caixa de entrada do usuário. A credibilidade dos servidores de e-mail também é comprometida e o spammer, nome dado a quem faz spam, pode até ser banido do serviço.
Para orientá-lo melhor no uso adequado do e-mail como ferramenta de marketing digital e divulgação, acompanhe estas publicações sobre o assunto.